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O assunto sobre relações sempre me atraiu, gosto de
falar sobre isso e por vezes me perco conjecturando com minha própria
consciência. Relacionar-se é uma grande aventura, realmente não é nova essa
minha observação, mas eu o penso assim. Você une universos completamente
diferentes, pessoas com ideais e ideias distintas, sentimentos e maneiras de enfrentar
situações diversas.
O fato é que não há quem não deixe algo impresso na
gente ou que a gente não acabe deixando alguma mania gravada em alguém. Com
algumas pessoas você aprenderá ser mais contido, com outras irá aprender a ser
mais solto; a outro você vai acabar entregando que o sucesso é que ele se mantenha
calmo diante de certas coisas que, em sua experiência particular, você já compreendeu
que deve se ter mais calmo e menos ansioso.
Quando esbarramos em alguém, quando deixamos que
alguém entre em nossa vida a dinâmica é variada: com algumas pessoas é como
encaixarmos os lados daquele cubo de Rubik (famoso cubo mágico) que foi ícone na
década oitenta, simples assim e instantaneamente e, com outras pessoas, certas
vezes não encontramos as cores correspondentes.
Sermos perfeitos e iguais não é premissa para uma
amizade. Aliás, é na diversidade que nos completamos. Não escolhemos amigos
pela cor da pele ou cabelos, pela beleza ou modos perfeitos, na verdade amizade
a gente conquista e é conquistado ou surpreendido positivamente. Alguns
momentos a conquista é forte e rápida e em outro suave, leve, daquelas que cresce
lentamente transformando-se em algo muito sólido.
Não há receita exata para que as mesmas pessoas que
hoje se reconhecem como amigos se mantenham assim, é verdade que com a ação do
tempo ou atitudes algumas amizades se deterioram e morrem por diversos fatores.
Acho realmente triste quando isso ocorre. O bom mesmo é quando os sentimentos
duram, permanecem, revivem, se fazem vivos e latentes dentro da gente e, claro,
quando a recíproca é verdadeira.
Chamem-me de tola, sou uma garota das antigas!
Acredito no ser humano e nas pessoas que me rodeiam. O universo anda muito
frágil e carente de pessoas que se amem realmente, além do amor “carnal”, um
amor simplesmente fraternal. Claro, amar ao próximo é bem complicado, mas isso
já é outra discussão.
À medida que vamos crescendo não temos mais “melhores
amigos”, porque na verdade aqueles que a gente cativa ou carrega em nossos dias
cada um deles possui algo que nos preenche. Então são “Marias”, “Joanas”,
“Josés”, “Lus”, “Mis”, "Cris" entre tantos que convivem com você que tem e terão um
papel importante em sua caminhada...depende de você (e deles também)! Outro dia, em um bate-papo
agradável, eu ouvi algo muito interessante de uma amiga que entre tantas coisas
me disse: “às vezes devemos avaliar e relevar certas atitudes (compreender as
limitações e o jeito do outro) para não sair perdendo pelo caminho as boas
amizades que construímos/conquistamos...”. “Yes, my friend. I agree!”.
Lindo como sempre. Quem tem dom a gente apenas referencia. Não esqueci do teu niver. Mandei uma mensagem pelo celular que eu tenho.Espero que tenhas recebido. Grande beijo Lenice
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